quinta-feira, 22 de março de 2012

A Tribo e o Reino

   Muito antigamente, em um reino grande e rico, com pessoas muito ricas, existia um jovem índio chamado Yuri.
   Yuri era pobre mas tinha habilidades. Ele era muito forte, sabia mover-se silenciosamente, sem perceberem.
   Ele aprendia essas habilidades na tribo, uma tribo pobre. Por isso ele foi para a cidade.
   Na cidade, ele não conseguia dinheiro o suficiente para sustentar a tribo, então começou a pegar dinheiro dos ricos a noite, ia para a tribo e lá encontrava um outro jovem, Antonio, dava o dinheiro que conseguiu e de dia, Antonio comprava as coisas como roupas, armas, comidas.
   Era um esquema bom, a tribo foi enriquecendo aos poucos, mais o Rei do reino tão rico ficou muito bravo e muito preocupado com os acontecimentos. Mandou os guardas vigiarem todo o reino mas mesmo assim, os roubos continuaram.
   Muitos anos depois, o reino empobreceu e a tribo enriqueceu.Um dia, o rei desconfiou ta tal tribo, que ficou rica ao passar dos anos. Percebeu isso pois muitos indígenas vinham a cidade comprar sustentos.O rei mandou os guardas vigiarem de noite quando supostamente poderia haver os roubos, mas não deu certo.
   Até quando o Rei pediu para de noite irem até a tribo.Os guardas pegaram em flagrante, a tribo, contando as moedas e pegaram Yuri falando:
    -Amanhã ,Antonio, compre comida e armas.
   Os guardas falaram para o rei e ele mandou fechar as lojas, para poderem prender Antonio e Yuri.
   Ja de dia, Antonio foi fazer o combinado, mas viu que as lojas estavam fechadas. Quando foi sair, sentiu umas coisas pegando ele, eram os guardas, que estavam de armadura.
   -Você está preso indiozinho safado!- disse um dos guardas
  Yuri viu que Antonio não chegou na hora e foi ver o que houve. Viu Antonio na grande sala, onde  rei ficava.
   Com medo do amigo morrer, Yuri foi escondido até a poltrona do rei, pulou por cima dele, deu um chute na cabeça de um guarda e deu outro chute na cabeça de outro guarda, que estava segurando Yuri.
    Eles fugiram para a tribo e avisaram:
   -Os guardas estão vindo! Preparem-se!
   Todos os índios preparados, se esconderam nas arvores, para quando os soldados chegarem, derem um ataque surpresa.
     Os soldados chegaram e os índios caíram em cima deles, ficaram alguns em cima das arvores de arco e flecha.
     Muitos índios morreram, dos soldados 2 sobreviveram,mas fugiram.Yuri foi ferido, mas foi socorrido pelos índios.
    O rei não querendo preocupações parou de atacar os índios.Yuri percebeu e fez a mesma coisa.
Assim os dois fizeram um acordo: os índios paravam  de roubar deles e eles davam sustentos toda semana para a tribo.

Pescadores

Domingo três amigos decidem mudar
Em vez de ir para a praia, bar
Foram pescar
Pegaram o necessário
E saíram para a praia mais deserta


Estavam pescando
Mas nada de peixe


Até que uma Kombi parou
Saltaram uns barbudos
Convidaram os amigos para um programa
Os amigos aceitaram
O pessoal da TV pegou as coisas necessárias
E começaram a gravar


O programa passaria em um horário nobre
Na quinta-feira


Já no dia do programa
Os amigos, suas esposas e seus filhos
Reunidos na casa de um dos amigos


O programa começou
Mas no meio o apresentador mudou o assunto
Falou dos quatro amigos
Mas não falou bem
Falou que em pleno dia de trabalho
Os quatro folgados estavam pescando.


Desligaram a TV
Para aliviar a tensão
Serviu uísque aos adultos
E refrigerante as crianças


O Assalto

A casa luxuosa
É protegida por um cão molosso de feia catadura
Dorme de olhos abertos
Ou nem durma, por ser tão vigilante.
Por isso a família
Vive tranquila


Nunca teve noticia
De um assalto a casa
Até outro dia


Na noite de quinta feira
Um homem conseguiu abrir o pesado portão
E entrar no lote da casa
Ia também entrar dentro da casa
Quando o cachorro percebeu e foi evitar o assalto
Mordeu a perna esquerda do ladrão
O ladrão tentou pegar a arma
Mas não deu tempo
Caiu no chão,
Pediu para que o soltasse
Prometeu não assaltar mais a casa


O cachorro compreendeu o ladrão e o soltou
No outro dia
A saúde pública ligou
Perguntando se o cachorro tem algum tipo de doença.

quarta-feira, 21 de março de 2012

O Torcedor


No jogo de decisão
Eváglio torceu pelo Atlético Mineiro
Não que fosse atleticano ou mineiro
Mas porque receava o carnaval nas ruas
E se o flamengo vencesse 
Teria esse carnaval


Visitava o amigo
Que mora longe
Nenhum dos dois tem carro.


O flamengo ganhou
Procurou um táxi
Para evitar de ir junto com a torcida
Mas foi logo num ônibus 
Que não cabia mais ninguém


















Com bandeiras rubro-negras


Não eram torcedores cansados
Nem bandeiras pequenas
Parece que tinham guardado o grito
Para depois da vitoria.


Eváglio estava com medo
Pois torceu pelo time vencido
Mas todos dançavam e cantavam


Ele sentiu flamengo dentro de si
A emanação de entusiasmo o contagiava
E o transformava
Simulou cantar
Cantou






















Queria se enrolar em uma bandeira
Uma moça abraçou e o beijou
Estava crismado, batizado e ungido.
Uma vez flamengo
Sempre flamengo
O pessoal desceu empurrando Eváglio para continuar a festa
Mas ele mora longe
E se lembrou
Achou que era loucura
Continuar  a noite toda
A base do chope, caipirinha, batucada.
Segurou na porta e gritou
"Eu volto gente, só vou trocar de roupa"


Não sabendo como 
Chegou intacto ao lar
Sem compromisso clubista

Biografia de Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade nasceu na cidade de Itabira do mato dentro, no dia  31 de outubro de 1902. Estudou em Belo Horizonte e com os jesuítas do colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". Voltou a Belo Horizonte e começou a carreira de escritor, como colaborador do Diário de Minas. Contra a insistência da família de que tivesse um diploma, Carlos formou-se em farmácia em Ouro Preto,em 1925, mas não seguiu a profição.
Junto com outros escritores, Carlos criou "A Revista" e no mesmo ano casa-se com Dolores Dutra de Moraes,  com quem teve uma filha única, Maria Julieta que foi a pessoa que Drummond mais amou na vida.
Tornou-se funcionário público em 1929 e em 1934 o cargo no Ministério da Educação, que o transferiu para o Rio de Janeiro.
A partir da década de 50 Drummond dedicou-se apenas á literatura, escrevendo novos livros de poesias e contos. Ao todo foram 47 livros publicados, muitos com edições de outros países.
Faleceu em 17 de agosto de 1987, pouco tempo depois de sua filha única.  









Drummond e sua filha.                                                                                      
                                                                                                                                                                                           
                                                                                                                                   Caricatura de Carlos Drummond                                        

segunda-feira, 5 de março de 2012

Objetivo

O objetivo do meu blog é postar atividades de Português feitas pelo sexto ano A do Colégio São Paulo